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Pesca na Amazônia e o Almoço Estratégico

Pesca na Amazônia e o Almoço Estratégico

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As paradas estratégicas para almoço na floresta, durante uma pesca na Amazônia, podem trazer muitas vantagens. Mas é preciso estar atento a alguns detalhes para que ele realmente traga os benefícios desejados.

Apesar do barco hotel ou da pousada ter um restaurante confortável, o que queremos, nesta hora, é principalmente a otimização do tempo.

Durante um dia de pesca, podemos navegar por uma hora ou mais a fim de alcançar o ponto de pesca desejado. Ou então queremos chegar a um lago de difícil acesso. Nessas situações, é importante almoçar o mais perto possível do pesqueiro, e a sombra da floresta pode virar o restaurante perfeito.

A primeira coisa que precisamos é de planejamento. No dia anterior, devemos avisar os responsáveis pela operação de pesca que vamos almoçar na floresta.

Isso é necessário porque a refeição mexe diretamente com a organização do barco. Quando decidimos almoçar fora, nossa voadeira precisará ser abastecida com mantimentos básicos, pratos, talheres e, em alguns casos, até mesmo com uma pequena mesa para conforto do cliente.

Normalmente, o cardápio será arroz – que já vem pronto em um marmitex – salada de tomate e cebola, farinha d’água – típica da Amazônia – e o prato principal será o peixe que vamos pescar. Aqui, existe uma orientação importante:

‘Nas refeições, utilize os tucunarés de espécies mais abundantes como o borboleta ou o popoca, com pelo menos um quilo.’

Evite consumir matrizes grandes, esses peixes são importantes para manter a genética de peixes maiores no rio. E não coloque um tucunaré-açu na brasa. Provavelmente, é a esperança de pescar um açu gigante que lhe motivou a fazer uma pesca na Amazônia e são os tucunarés desta espécie que chegam aos maiores tamanhos.

A preparação do almoço é uma curiosidade à parte. Os guias de pesca constroem a grelha com gravetos verdes da floresta, catam a lenha, fazem o fogo, limpam e temperam os peixes, preparam a salada e servem tudo em pouco mais de 40 minutos. Mais rápido do que a maioria de nós quando prepara o almoço em casa, mesmo com todas as facilidades que temos à nossa disposição.

‘Não dependa apenas do que vai pescar. Quando avisar sobre a decisão de almoçar fora, peça que seja incluída alguma mistura no kit almoço.’

Pode ser carne para assar, ou mesmo carnes prontas que tenham sobrado do jantar, por exemplo. Elas podem nos salvar em um dia de pesca difícil. E caso saiam apenas peixes grandes, não precisamos colocá-los na grelha.

A mistura extra também é muito importante quando estamos pescando peixe de couro. Assar uma pirarara ou um filhote na floresta é inviável.

‘Hora do almoço é hora de descanso. Peça para que a tripulação inclua uma rede para o cochilo depois da refeição.’

O som da brisa na copa das árvores é um convite para relaxar. E a rede é de extrema importância. Deitar-se no chão da floresta é desconfortável e pode ser perigoso por causa da presença de insetos. Quando não há rede, uma opção é relaxar no assento acolchoado da voadeira. Mas, com certeza, a rede é a melhor opção.

Caso o pescador queira o máximo de agilidade para aproveitar a pesca, o almoço na voadeira é uma opção. Neste caso, o marmitex já resolve tudo. Basta parar em uma sombra recuperar as energias e voltar para a pesca.

‘Lembre-se que seu guia de pesca está trabalhando. Na hora da gorjeta, é importante considerar que ele praticamente nem descansou para garantir o máximo de sua pescaria.’

Mesmo para nós, que estamos relaxando

em busca dos peixes, uma rotina assim não é moleza. Poucos pescadores almoçam todo dia na floresta. Na maior parte das vezes, utilizamos os serviços do restaurante do barco hotel ou da pousada e, assim, descansamos de maneira bem confortável no horário mais quente do dia.

Mesmo assim, durante a pesca na Amazônia, tenha a experiência de almoçar na floresta pelo menos um dia.

‘Combine com todos os guias de pesca do grupo para que eles se reúnam num mesmo lugar, num almoço coletivo.’

O almoço com os amigos na floresta simboliza a união do grupo que participa da aventura de pesca na Amazônia. Esse momento costuma ser marcado por boas fotos e muita alegria.

Esse também é um bom momento para experimentar um banho de rio. Alguns minutos dentro da água aliviam o calor por algumas horas. Particularmente, tenho a sensação que é única ação realmente eficaz para trazer bem-estar nos dias mais quentes.

Para fazer isso com segurança, evite mergulhar. Os rios amazônicos costumam ter troncos e galhos submersos. Então, entre devagar. Outro possível perigo é a presença de arraias. Há um conhecimento popular entre os ribeirinhos de que andar arrastando os pés no fundo faz elas fugirem ao serem tocadas. E a movimentação de um grupo de pessoas também é motivo para que as arraias se afastem.

E sempre pergunte ao seu guia de pesca se a área é segura para entrar no rio.

Com esses cuidados, nosso almoço na floresta vai além da estratégia para recuperar as energias e otimizar seu tempo num dia de pesca. A refeição se transforma em um momento importante para aumentar seu contato com a natureza. Isso significa que você terá mais motivos para voltar para casa com boas histórias de pesca na Amazônia.

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